SA obra de Requalificação do Mercado Municipal de São Bartolomeu de Messines foi inaugurada esta quinta-feira, dia 28 de março e já está aberta ao público.
A obra comtemplou a renovação integral das infraestruturas (redes de água e saneamento, instalações elétricas, telecomunicações), pavimentos, bancadas de vendas, a reorganização funcional do espaço, cobertura, construção de mezzanine na zona nascente do edifício, elevador, bem como os arranjos exteriores.
De salientar que a intervenção teve a preocupação de salvaguardar a traça arquitetónica do edifício e o respeito pela memória do mercado, em simultâneo com a introdução de elementos contemporâneos, respondendo às exigências legais nos campos da segurança, mobilidade e à necessidade de modernização das condições de trabalho, adicionando novas valências.
Relembramos que o Mercado Municipal de São Bartolomeu de Messines integra a Rede Regional de Mercados Municipais, projeto que visa o desenvolvimento de ações de dinamização direcionadas à revitalização do comércio, produtores locais, reforço da identificação dos consumidores com as produções locais e regionais e com a importância do consumir local. Esta rede é dinamizada pela Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste, que desenvolve o Programa de Animação e Comunicação, em vários Mercados Locais algarvios.
São 18 mercados em oito concelhos do Algarve e integram agora a Rede Regional de Mercados Locais, que foi apresentada este domingo à tarde em Silves. A primeira fase do projeto está quase a acabar, mas vem aí uma segunda fase.
O projeto engloba, para já, os Mercados de Sagres, Vila do Bispo, Aljezur, Odeceixe, Almádena, Odiáxere, Barão de São João, Bensafrim, Espiche, Monchique, Alvor, Silves, São Bartolomeu de Messines, Alcantarilha, Pêra, Algoz, Moncarapacho e São Brás de Alportel, que agora passam a estar unidos num projeto comum, com uma imagem de marca homogénea.
São espaços de dimensões variáveis, geridos por Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e, num dos casos, por uma empresa municipal.
Financiado por verbas do PADRE (Plano de Ação para Desenvolvimento dos Recursos Endógenos), este projeto da Rede Regional pretende, no fundo, «arranjar formas alternativas para trazer as pessoas aos mercados», como salientou Márcio Viegas, presidente da Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste, a entidade que coordena todo o processo.
É que, nos últimos anos, os mercados municipais – ou praças, como são conhecidos em muitas localidades – têm vindo a perder clientes para as grandes superfícies, que têm horários mais adaptados à vida atual, estacionamento abundante e gratuito, além de maior variedade de produtos. Ora, a ideia é inverter este estado de coisas.
Como explicou Aura Fraga, diretora da Vicentina, através desta rede de mercados locais, pretende-se contribuir «para a valorização da produção agrícola, pecuária, agroalimentar local», assim como «incentivar as artes e os ofícios tradicionais», divulgando-os e promovendo-os.
O projeto começou pela reabilitação de alguns dos espaços que integram a rede, mas passa também pela criação de uma imagem de marca comum, de um site que concentre toda a informação, mas onde cada mercado tenha o seu próprio espaço, e ainda pela promoção de um ações de comunicação e animação nos mercados e pela qualificação profissional de quem neles trabalha.
A apresentação da Rede teve lugar no Mercado Municipal de Silves, que foi há pouco alvo de profundas obras de requalificação, precisamente no âmbito do mesmo projeto. Como este, também o pequeno mercado local de Barão de São João (no interior do concelho de Lagos) sofreu obras que já estão prontas, enquanto os Mercados de São Bartolomeu de Messines (Silves) e de Odiáxere (Lagos) estão em fase de conclusão das suas requalificações.
Pedro Valadas Monteiro, diretor regional de Agricultura e Pescas, que participou no lançamento oficial da Rede, fez questão de salientar que o Mercado de Silves é «um bom exemplo do que deve ser feito» e defendeu que os mercados, por estarem mais perto das populações, devem apostar nos circuitos curtos, vendendo sobretudo a produção local, ou seja, «puxando pelos ativos do Algarve».
Também José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, entidade gestora dos fundos comunitários, nomeadamente naqueles que apoiam a criação desta Rede de Mercados, bateu também na tecla dos «circuitos curtos entre produtor e consumidor, do prado ao prato», até para dar resposta às «novas exigências dos consumidores reforçadas no pós pandemia».
Mas, como «não basta ter boas instalações para atrair os clientes», o projeto passa pela criação de uma marca (desenvolvida pela KOBU Agency, com sede em Faro).
Nuno Tenazinha, da Kobu, apresentou essa nova identidade visual, que se baseia nos elementos gráficos de todos os 18 mercados, dando destaque à cor azul, bem algarvia. Havendo uma imagem gráfica comum, cada espaço tem, ainda assim, a sua própria imagem. O resultado final é muito contemporâneo, embora fortemente ancorado na tradição.
Nuno Tenazinha, que explicou detalhadamente o processo criativo, resumiu o âmago desta Rede Regional de Mercados do Algarve: no fundo, trata-se de «18 mercados que se juntam para chegar a novos públicos». Ou, usando a frase que é o slogan da Rede, são «M coisas que nos ligam».
CCDR Algarve e AMAL avaliam aposta em rede de aldeias digitais e inteligentes e desafiam a participação das freguesias na valorização dos recursos endógenos da região
Decorreu na passada terça-feira, 03 de outubro, a sessão “Desenvolvimento e valorização de recursos endógenos em territórios de baixa densidade”, no Museu do Traje, em São Brás de Alportel, na qual foram apresentados os resultados do trabalho desenvolvido no âmbito do Plano de Ação para Desenvolvimento dos Recursos Endógenos (PADRE) e das parcerias com as autarquias locais e as associações de desenvolvimento local. Foram também enumerados os próximos desafios e oportunidades no quadro do Programa Regional ALGARVE 2030.
Esta foi uma iniciativa promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve e o Programa Regional ALGARVE 2030 em conjunto e em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL). A sessão de abertura contou com a presença de Vítor Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Brandão Pires, Primeiro Secretário da AMAL, e José Apolinário, Presidente da CCDR Algarve.
Na sua intervenção, o presidente da CCDR Algarve, José Apolinário, destacou a importância, não só de fazer um balanço do trabalho desenvolvido, como, essencialmente, de “projetar o futuro”. Agradecendo à AMAL “pela colaboração, execução e empenho neste projeto”, alertou para a exigência da atualidade e para a necessidade, essencial, “do apoio dos municípios, das freguesias e do trabalho em rede”. Apesar da população ter aumentado cerca de 4% entre 2011 e 2021, no Algarve, registou-se uma descida no Interior e idade média aumentou, apelando José Apolinário à apresentação e dinamização de novos projetos a realizar pelos municípios e freguesias, sendo “a aposta em aldeias inteligentes e digitais” uma das ambições para o futuro. Vítor Guerreiro destacou “a importância do apoio do Programa Operacional Regional CRESC ALGARVE 2020 para o desenvolvimento de projetos em São Brás de Alportel, entre os quais a Casa da Memória da Estrada Nacional 2, importante recurso que gerou grande dinâmica e atratividade, bem como a Casa da Serra em Parises, pequeno centro interpretativo da Serra do Caldeirão, que revisita tradições e saberes ancestrais”.
No painel de debate “Plano e Ação de Desenvolvimento dos Recursos Endógenos: Que resultados?” foram realçados os impactos nas comunidades e nos territórios rurais e de baixa densidade. Com uma dotação inicial de 9 Milhões de Euros (M€), foram aprovadas 47 operações com um investimento total de 16,9 M€ (e uma comparticipação prevista de 11,9 M€ do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) resultado do reforço de comparticipação). Neste momento, o PADRE regista uma taxa de execução de 87%, correspondente a investimentos concretizados no montante 11,2 M€ (7,8 M€ FEDER). Os dados foram apresentados por Filomena Coelho (Secretária Técnica do Programa Regional do ALGARVE 2030), num painel onde participaram igualmente Artur Gregório (Associação In Loco), Aura Fraga (Vicentina – Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste), Ricardo Bernardino (Associação Terras do Baixo Guadiana), Sérgio Inácio (AMAL) e João Carlos Simões (ANAFRE Algarve), que detalharam as principais áreas de intervenção (preservação do património cultural e natural e valorização dos produtos locais) do Plano de Ação e os seus impactos nos territórios de baixa densidade.
Na segunda parte da sessão, ‘PADRE 2030: renovados desafios e oportunidades’, Oliveira das Neves, consultor, apresentou o projeto ‘Aldeias Inteligentes’, e Brandão Pires reforçou a importância do PADRE para os territórios rurais e de baixa densidade populacional, a necessidade de uma maior intervenção da AMAL, de revisitar o tema do ordenamento do território e de mobilizar municípios e juntas de freguesia. Salientou também a relevância de uma análise ao território abrangido pelo PADRE, devido às suas diferentes características, sustentando uma abordagem integrada no potenciar dos seus recursos. Aquiles Marreiros, vogal executivo do Programa Regional ALGARVE 2030, moderou este painel, salientando “as principais diferenças face ao período 2020, designadamente a reforço da dotação do PADRE”, que contará com mais de 30 M€, “a prioridade ao robustecimento de cadeias de valor associadas aos recursos endógenos regionais, alinhados com os domínios de especialização inteligente, procurando que, também os territórios, se especializem e sejam fator de atração e fixação de investimento, talento e emprego”, bem como “a oportunidade de complementar intervenções e financiamentos com outros fundos, instrumentos territoriais e Programas” para fomentar a competitividade territorial.
Partilha de boas práticas no Viv’o Mercado em Lagos – Vicentina
No dia 13 de setembro a Associação Vicentina visitou o Viv’o Mercado, no contexto de partilha de boas práticas inserida na Rede Regional de Mercados Locais (RRML). A iniciativa teve início às 16h00, no Auditório Paços do Concelho Séc. XXI, na Câmara Municipal de Lagos, momento no qual se contextualizou o trabalho desenvolvido na RRML.
A sessão contou com intervenções da Vereadora Sara Coelho e do Vereador Luís Reis que explicaram o funcionamento e organização do Viv’o Mercado, destacando a valorização da comercialização biológica, o favorecimento do empreendedorismo e o envolvimento da população na compra de produtos locais como metas do Viv’o Mercado.
A RRML foi contextualizada por Aura Fraga, Secretária da Vicentina e Rita Silva, técnica do projeto REVITALALGARVE, que divulgaram alguns dos eventos e atividades programados no âmbito do projeto. Destacou-se a Herdade do Freixo do Meio como destino da próxima visita, a realizar-se em outubro, enquadrada na partilha de boas práticas da RRML.
Estas intervenções originaram uma partilha de ideias com os produtores e vendedores presentes, que puderam trocar opiniões sobre os métodos de produção agrícola, nomeadamente acerca da importância de assegurar a segurança alimentar dos produtos vendidos nos Mercados Municipais.
Refira-se que a visita ao Viv’o Mercado, que pretendia fazer um levantamento das boas práticas aplicadas no mesmo, teve início às 17h00. A diversidade de produtos vendidos, a música ao vivo e um espaço dedicado aos mais novos eram algumas das suas particularidades.
O Viv’o Mercado realiza-se todas as quartas-feiras, no Mercado do Levante, em Lagos, das 16h00 às 20h00. Trata-se de um mercado que privilegia a venda de produtos locais, biológicos e da época, encontrando-se dividido em cinco categorias: biológico, convencional, transformados, artesanato e alimentos / doçaria prontos a consumir.
A Rede Regional de Mercados Locais é um projeto intermunicipal enquadrado no Plano de Ação e Desenvolvimento dos Recursos Endógenos - PADRE, que engloba 18 Mercados Municipais do Algarve. Pretende contribuir para a dinamização da economia local, com enfoque na valorização dos mercados locais, dos produtos de qualidade e do comércio local, duma forma integrada e articulada.
Mercado de Barão de São João reabre portas renovado
As melhorias realizadas sobressaem ao primeiro olhar. Com uma fachada renovada, maior acessibilidade e abertura, a luz entra agora livremente pelo edifício, revelando um espaço interior reorganizado, com melhores condições de trabalho para os produtores/vendedores locais e conforto para todos os utilizadores.
Mas, nem tudo mudou. A multiculturalidade característica desta aldeia permanece presente no Mercado de Barão de São João, onde os filhos da terra e os estrangeiros residentes partilham, de um lado e do outro da banca, não só o espaço e a atividade de abastecimento - onde pontuam os excedentes hortícolas e produtos de confeção artesanal -, mas também as suas vivências e costumes. Do passado manteve-se, igualmente, o sinal sonoro, que continuará a tocar para anunciar à população a chegada de peixe fresco. Não chegam a dez os vendedores que animam este espaço, pelo que o ambiente familiar é uma das suas características, tornando a rotina das compras num momento de socialização e convívio com a vizinhança. Apesar de estar aberto todos os dias (de terça a sábado), «a terça-feira é o dia mais forte», conforme partilha o presidente da Junta, Duarte Rio.
Esta e outra empreitada municipal em curso no concelho integram a componente de investimento público, desenvolvida no âmbito do Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) – instrumento de planeamento do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020 promovido pela AMAL -, e correspondente candidatura, a qual tem como objetivo promover a atratividade e reforçar o papel do mercado de produtores hortofrutícolas na economia de base local. A operação representa um investimento total de 747 mil euros, sendo cofinanciado pelo FEDER, que comparticipa com uma taxa de 70% a sua execução. Cerca de 130 mil euros foram aplicados na Requalificação do Mercado de Barão de São João, valor que incluiu a elaboração do projeto de reabilitação e a execução da empreitada.
Centro Cultural e de Inovação de Bordeira estará pronto no início de 2023.
O futuro edifício do Centro Cultural e de Inovação de Bordeira tem já a sua estrutura «finalizada», faltando «o trabalho mais de pormenor e mais demorado», explicou o presidente da Câmara Municipal de Faro, durante a visita que o autarca promoveu às obras. Rogério Bacalhau espera que os trabalhos estejam concluídos «no início do próximo ano».
«Este é um projeto idealizado há alguns anos e vem de uma aspiração da comunidade de Bordeira de ter aqui um equipamento cultural», explicou o autarca aos jornalistas, durante a visita que decorreu na semana passada, no âmbito do ciclo “Faro Positivo”.
Chamado para explicar o projeto do Centro Cultural e de Inovação de Bordeira, António Palma, arquiteto municipal, anunciou que haverá uma sala de espetáculos, «com capacidade para cerca de 170 pessoas», uma régie equipada, uma sala de reuniões, bem como um bar/restaurante, «que servirá quem venha assistir às atividades que aqui ocorram». Haverá ainda duas áreas expositivas, que contarão com o apoio de uma equipa do Museu Municipal de Faro na investigação e construção das narrativas destes espaços.
Apesar dos trabalhos ainda estarem numa fase preliminar, o presidente da Câmara explicou que um dos espaços será dedicado a «preservar a memória da pedra, divulgá-la e dar a conhecer uma zona em que se trabalha muito esta matéria-prima, tanto em bruto como num estilo mais artístico», e o outro será destinado ao acordeão, que tem também grandes tradições na terra.
Quanto à inauguração do Centro Cultural, as perspectivas é de que esteja pronto no início do próximo ano, «a tempo de ainda recebermos as charolas neste espaço», realçou Rogério Bacalhau.
A construção deste edifício representa um investimento municipal de pouco mais de 1,5 milhões de euros, e conta com um financiamento comunitário de 15%, após candidatura da Câmara de Faro ao CRESC Algarve 2020, fundos geridos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
Alcoutim vai ter ciclovia e centro de BTT
O município de Alcoutim vai ter uma ciclovia (pista ciclável e faixa ciclável) com cerca de 6,73 quilómetros e um cento de BTT, no âmbito de um investimento superior a 730 mil euros, com apoios comunitários.
A candidatura da autarquia alcouteneja ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) designada por «READY – Recursos Endógenos e Desenvolvimento do Turismo Ativo» na sua terceira fase, foi aprovada em 15 de março.
A operação visa ainda a criação de um centro de BTT e infraestruturas de apoio (instalações sanitárias e local adequado equipado para a lavagem e manutenção de bicicletas, para pequenas reparações e afinações), com uma área de 193 m2.
A partir do centro de BTT segue a ciclovia, que ramificará até ao centro da vila e fará um circuito fechado pela EN122-1, entroncando no CM 1055 que ligará a Corte Tabelião, intersetando nesse ponto a Via Algarviana.
A operação tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral, prioridade de investimento – 8.9. – A conceção de apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade, estando o investimento incluído no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE).
A operação, que se prevê estar concluída até 31 de dezembro de 2022, tem um investimento elegível 732.625,93 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 512.838,15 euros.
Portimão inicia requalificação da antiga estação salva-vidas de Alvor
A Câmara de Portimão já iniciou as obras para requalificar a antiga estação do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) de Alvor e transformá-la no Centro interpretativo do Salva-vidas, anunciou a autarquia.
As obras do centro interpretativo, orçadas em 312.000 euros, vão adaptar a antiga casa refúgio do ISN em Alvor e o espaço envolvente para criar um núcleo museológico “dedicado à história deste equipamento e à tradição piscatória da comunidade local”, precisou o município do distrito de Faro.
“O Centro Interpretativo do Salva-vidas de Alvor consiste num projeto museológico, acompanhado pelo Museu de Portimão, que se encontra a desenvolver a investigação e a produzir os conteúdos e discurso expositivo”, adiantou a autarquia num comunicado.
A mesma fonte esclareceu que as obras agora em curso vão fazer a “recuperação da antiga Estação do ISN”, desativada há 40 anos, bem como da embarcação salva-vidas ‘Alvor’, que aí iniciou atividade em 1933, e contam com financiamento comunitário através do CRESC Algarve 2020 – Programa Operacional Regional do Algarve, através do PADRE – Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos.
AA requalificação vai “respeitar as características originais do edifício e envolvente ribeirinha, onde existe ainda a antiga rampa e carris de varagem do salva-vidas”, assegurou a Câmara de Portimão. Vão também ser feitas a “preservação das coberturas”, a “reformulação das instalações sanitárias, redes de água e esgotos”, a “instalação elétrica”, a “implantação de condições de segurança contra risco de incêndio” e a “correção do comportamento térmico e acústico do edifício”, acrescentou a autarquia.
Alcoutim vê aprovada candidatura ao PADRE
O Município de Alcoutim viu aprovada, no passado dia 7 de outubro, uma candidatura ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) para criação de um pavilhão no Parque Industrial de Alcoutim.
O pavilhão será executado no lote 25, da zona industrial de Alcoutim, localizada no sitio da Bacelar, no Cruzamento (EN 124, EN122, EN 122.1), e tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral, prioridade de investimento – 8.9. – A conceção de apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade.
A candidatura visa a construção de um edifício onde se possa instalar uma empresa ou um empreendedor local, que permita a criação de empregos ou do auto emprego, o aparecimento de novos produtos subjacentes aos recursos endógenos, bem como a melhoria de alguns já existentes, como forma de dinamizar a economia local, incutir dinâmica mercantil e empresarial no território, em complemento com a iniciativa pública, dinamizada pelo município de Alcoutim.
A operação, que se prevê estar concluída até 31 de dezembro de 2020, tem um investimento elegível de 232.204,90 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 130.410,00 euros.
Vai avançar a Ciclovia que vai ligar Castro Marim à Praia Verde
A Câmara Municipal de Castro Marim vai avançar com o concurso da obra da ciclovia que ligará a vila de Castro Marim à Praia Verde, uma empreitada estimada em cerca de 850.000,00+IVA. Localizada na EN 125-6, a via de acesso à freguesia de Altura e ao IC27, esta ciclovia deverá ter uma extensão de cerca de 5km e a sua criação está integrada num projeto de valorização da rodovia, nomeadamente no alargamento e repavimentação e na melhoria da drenagem.
Esta obra está a ser candidatada a um quadro comunitário de apoio à mobilidade sustentável, o PAMUS do Algarve (Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável), tendo já sido integrada no seu mapeamento.
Filomena Sintra, vereadora com o pelouro das Obras Municipais, lembrou que os trabalhos inerentes à valorização da EN 125-6 não estão incluídos neste financiamento, por não se enquadrarem no plano de ação do mesmo, tendo a câmara municipal de Castro Marim que depender de um maior compromisso financeiro para a sua execução. Recordou ainda que este quadro comunitário de apoio vai terminar em 2020/2021 e que é necessário empreender todos os esforços para superar o atraso “decorrente das dificuldades de gestão que tivemos anteriormente”.
Recorde-se que está em fase de conclusão a ciclovia que liga Castro Marim a Vila Real de St. António, localizada na EN122, uma obra comparticipada pelo PO CRESC Algarve 2020, projeto PADRE, apoiada por Portugal e União Europeia e cofinanciada a 70% pelo FEDER.
A criação de novas infraestruturas cicláveis pretende interligar-se às políticas desportivas e culturais e de desenvolvimento do concelho de Castro Marim, numa perspetiva de valorização do património natural, mas também do cultural e edificado. Vão ainda ser iniciados projetos que ligarão a vila de Castro Marim à Reserva Natural do Sapal, a Monte Francisco e à Junqueira.
“Grande parte do nosso turismo é sénior, um tipo de público que aprecia a natureza, gosta de andar de bicicleta e de sair do conceito turístico de sol e praia, por isso temos de alargar a oferta, aproveitando outros recursos do concelho”, garante o presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, empenhado numa aposta turística mais diversificada.
Alcoutim vai ter mais um Parque de Autocaravanismo
O Município de Alcoutim viu aprovada, no passado dia 31 de outubro, uma candidatura ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) para criação de um parque de autocaravanismo na vila de Alcoutim.
A candidatura designada por “Rota Serrana de Autocaravanismo (3.ª fase) – ASA Alcoutim”, prevê a criação de um espaço para instalar autocaravanistas com uma capacidade de 25 lugares, um edifício de apoio, uma estação de serviço e respetivo passeio e inclui 8 lugares de estacionamento na via pública, com vista a oferecer as melhores condições para acomodar os utilizadores deste espaço que se desenvolve num prédio urbano, localizado na Avenida José Maria Mendes Amaral, na vila de Alcoutim, num terreno com uma área aproximada de 3.000 metros quadrados.
A candidatura tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade laboral, prioridade de investimento – 8.9. – A conceção de apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade, estando o investimento incluído no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE).
A operação, que se prevê estar concluída até 30 de abril de 2021, tem um investimento elegível de 150.578,47 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 105.404,93 euros,
O novo parque de autocaravanismo permitirá atrair e acolher visitantes que contribuem para a consolidação de uma estratégia de desenvolvimento do aglomerado urbano, criando condições para a animação sócio económica deste território e com impacto positivo no reforço e diversificação do tecido económico desta área da serra algarvia.
Alcoutim vai ter um novo espaço para promover os produtos endógenos
O município de Alcoutim assinou na terça-feira, dia 10 de setembro, o contrato de empreitada para a construção de um espaço para dinamização de produtos endógenos em Alcoutim com a empresa «Caetano Costa & Costa, Lda».
A presente operação, incluída no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE), pretende construir a loja de artesanato, doces regionais e merchandising de Alcoutim, localizado na avenida Eng. Duarte Pacheco, em Alcoutim, bem como o seu apetrecho com equipamentos diversos, com vista a criar condições de venda e exposição produtos endógenos existentes no território.
Permitirá assegurar a valorização económica de recursos endógenos em espaços de baixa densidade, contribuindo para a valorização dos recursos endógenos «Produtos da terra, gastronomia e doçaria tradicional».
Pretende-se potenciar a criação ao empreendedorismo local, com identificação de oportunidades de negócio, bem como a criação de postos de trabalho, através do autoemprego, a instalação de microempresas e de artesãos locais, fixado a população no território.
Promover-se-á a comercialização de produtos locais, produzidos no território, aos visitantes, potenciar-se-á o trabalho em rede dos atores locais, com vista à certificação dos respetivos produtos.
O preço da empreitada é de 303645,77 euros acrescido do imposto sobre o valor acrescentado, à taxa legal em vigor, tendo um prazo de execução de 24 meses a contar da data do auto de consignação de trabalhos.
«Respeitamos muito a herança cultural local. Expandir os espaços de comercialização é uma forma de dar mais visibilidade ao trabalho dos nossos artesãos. É uma valorização da nossa cultura», refere Osvaldo Gonçalves, presidente da autarquia.
Alcoutim investe no seu Centro Náutico para atrair equipas de fora. Obra é realizada no âmbito do Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE)
A intervenção visa proporcionar «melhores condições de treino dos atletas e maior poder de atração de equipas externas ao território, para a realização de estágios».
Para isso, o edifício já existente vai ser «alvo de remodelações e ampliado, bem como apetrechado com equipamentos diversos» segundo a Câmara de Alcoutim.
O Centro Náutico de Alcoutim foi criado tendo em vista o aproveitamento das potencialidades desportivas e recreativas do Rio Guadiana. Esta infraestrutura promove a prática de desportos náuticos, nomeadamente a canoagem recreação/lazer, formação e competição.
A autarquia alcouteneja aproveitou a verba disponível no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) para avançar com esta obra. Dos cerca de 234 mil euros necessários para realizar a obra, 164 mil euros serão garantidos pela União Europeia.
«Este projeto visa afirmar este território como destino náutico e aproveitar as potencialidades marítimo-turísticas do rio Guadiana», resume Osvaldo Gonçalves, presidente da Câmara de Alcoutim.
Aviso decorrente da Reabilitação do Edifício do Forno, em Silves.
Reabilitação do Edifício do Forno, em Silves, obriga a constrangimento de circulação e estacionamento
A Câmara Municipal de Silves informa que, devido ao início da empreitada de remodelação de reabilitação do edifício do Forno para instalação da Casa dos Vinhos, a circulação e o estacionamento na zona envolvente a este edifício sofrerão constrangimentos a partir do dia 20 de janeiro e durante um período previsível de seis meses.
Assim, como o início desta obra, o trânsito será interrompido na zona envolvente à intervenção na Rua Policarpo Dias e na Rua da Mesquita (exceto cargas e descargas neste último arruamento). Adicionalmente, a faixa de rodagem da Rua Moinho da Porta ficará sujeita a estreitamento e a proibição de estacionamento na zona da obra.
Relembramos que esta intervenção representa um investimento que ascende os 300 mil euros, com uma taxa de comparticipação FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 70%. Com esta obra a autarquia pretende adaptar o edifício do Forno a espaço de exposição, promoção e venda de produtos endógenos (vinhos e de outros produtos de origem local) aproveitando a localização estratégica de passagem, quer de residentes, quer de turistas, entre a zona ribeirinha e o castelo.
A autarquia pede a atenção e compreensão dos automobilistas para esta situação e agradece a colaboração de todos.
Parque Verde da Ribeira de Aljezur concluído.
Aljezur tem um novo espaço de lazer, o Parque Verde da Ribeira de Aljezur, que se encontra terminado e disponível, para o público visitar e usufruir.
Este projeto teve como principal objetivo, prosseguir a requalificação junto á ribeira de Aljezur, melhorando esta zona, junto ao comércio local, ao ar livre, que potenciará os recursos naturais e culturais da vila aljezurense, dando assim continuidade à requalificação do centro histórico de Aljezur, junto à zona ribeirinha. Assim com pequenas intervenções ao nível paisagístico, permitindo agora devolver este espaço às populações residentes e turistas, através da criação de uma zona de lazer, socialização e contemplação do espaço natural, que a ribeira proporciona.
Assim, como o início desta obra, o trânsito será interrompido na zona envolvente à intervenção na Rua Policarpo Dias e na Rua da Mesquita (exceto cargas e descargas neste último arruamento). Adicionalmente, a faixa de rodagem da Rua Moinho da Porta ficará sujeita a estreitamento e a proibição de estacionamento na zona da obra.
Relembramos que esta intervenção representa um investimento que ascende os 300 mil euros, com uma taxa de comparticipação FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 70%. Com esta obra a autarquia pretende adaptar o edifício do Forno a espaço de exposição, promoção e venda de produtos endógenos (vinhos e de outros produtos de origem local) aproveitando a localização estratégica de passagem, quer de residentes, quer de turistas, entre a zona ribeirinha e o castelo.
O Município de Aljezur candidatou este espaço, ao programa CRESC ALGARVE 2020, e teve a aprovação de um financiamento elegível de aproximadamente 360.000,00€, com uma contrapartida financeira de 70%.
Ciclovia desenhada pelo ciclista Ricardo Mestre inaugurada em Castro Marim.
A Ciclovia da Lezíria, que permite ligar por bicicleta Castro Marim a Monte Gordo e Vila Real de Santo António, foi inaugurada no passado dia 28 de fevereiro, às 10h30.
A Câmara Municipal de Castro Marim, responsável pela criação da infraestrutura, revela que a Ciclovia da Lezíria «tem o privilégio de contar com a assinatura do ciclista Ricardo Mestre, um nome castromarinense bem conhecido do público pelas suas presenças e conquistas no ciclismo».
A cerimónia de inauguração terá lugar junto ao Revelim de Santo António, em Castro Marim, com vista para a infraestrutura ciclável, localizada ao longo da EN122, que assim passará a ligar Castro Marim a Vila Real de Santo António «desta forma mais sustentável».
A pista tem três quilómetros, permitindo o acesso ao interior da Reserva do Sapal. A obra foi comparticipada pelo PO CRESC Algarve 2020, projeto PADRE, apoiada por Portugal e União Europeia, cofinanciada a 70% pelo FEDER.
A autarquia sublinha que «o projeto sustentável é mais ambicioso e pretende criar um triângulo verde ciclável: Castro Marim – Vila Real de Santo António – Praia Verde».
Em concurso está já o troço de Castro Marim à Praia Verde, uma empreitada estimada em cerca de 850 mil euros, comparticipada pelo PO CRESC Algarve 2020, projeto PADRE, apoiada por Portugal e União Europeia, cofinanciada a 70% pelo FEDER.
Localizada na EN 125-6, a via de acesso à freguesia de Altura e ao IC27, esta ciclovia deverá ter uma extensão de cerca de 5 quilómetros e a sua criação está integrada «num projeto de valorização da rodovia, nomeadamente no alargamento e repavimentação e na melhoria da drenagem».
«A criação de novas infraestruturas cicláveis pretende interligar-se às políticas desportivas e culturais e de desenvolvimento do concelho de Castro Marim, numa perspetiva de valorização do património natural, mas também do cultural e edificado», conclui a Câmara local.
Município de Alcoutim renova envolvente da igreja da Nossa Senhora da Assunção.
O Município de Alcoutim viu aprovada, no passado dia 9 de março, uma candidatura ao Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE) que prevê a renovação urbana da zona envolvente da igreja da Nossa Senhora da Assunção, em Giões.
A renovação urbana da zona envolvente da igreja, desenvolve-se no espaço publico adjacente, composto por um largo. No espaço público vai-se proceder à substituição da pavimentação existente por calçada à portuguesa, sendo implantado no espaço um cruzeiro. A operação é ainda composta por um MUPPI outdoor digital Interativo, Hotspot WIFI para promoção dos produtos e recursos endógenos existentes e a instalação de rede WIFI para que os utilizadores acedam a título gratuito às TIC.
A candidatura tem enquadramento no Programa Operacional CRESC Algarve 2020, eixo prioritário 5 – investir no emprego, objetivo temático 8 – promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade dos trabalhadores, prioridade de investimento – 8.9. – Apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas especificas, incluindo a conservação de regiões industriais em declínio e o desenvolvimento de determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade, estando o investimento incluído no Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE), na sua reprogramação.
A operação, que se prevê estar concluída até 31 de dezembro de 2020, tem um investimento elegível 172.500,00 euros, ao qual foi atribuída uma comparticipação comunitária (FEDER) de 120.750,00 euros.
Casa da Aldeia de Cachopo.
Encontra-se em execução a empreitada de recuperação da Casa da Aldeia, em Cachopo, a qual resulta num investimento €276.125,88 IVA incluído, sendo €170.099,10 apoiado pelo FEDER- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Uma intervenção que visa dotar este equipamento com várias valências que contribuirão para a melhoria da qualidade de vida da população e da dinâmica da freguesia.
Este espaço irá funcionar como um local de atendimento ao visitante, terá uma área de exposição e musealização com vista à transmissão de conhecimentos e, ainda, uma zona de convívio e fruição.
Novo Espaço Coworking de São Brás de Alportel.
Este espaço, destinado a jovens empreendedores, inaugurou no Dia Internacional da Juventude.
Com envolvimento de vários setores da autarquia e de diversas entidades, as candidaturas para os jovems empreendedores "ganharem asas" já estão abertas.
Inserido numa estratégia de apoio ao Empreendedorismo por parte do Município, está prevista a abertura de outros três espaços, do qual destacamos a Oficina das Artes, projeto financiado pelo PADRE - Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos.
Casa Memória da EN2 vai inaugurar em São Brás de Alportel.
O evento contará com a presença do secretário de Estado do Planeamento, José Gomes Mendes, que visitou o espaço ainda em preparação aquando da sua travessia em bicicleta e ficou “enamorado”.
O quilómetro 722 da Estrada Nacional 2, em São Brás de Alportel, será a partir de sábado, 22, ponto de paragem obrigatória para todos os viajantes daquela rota, com a inauguração da Casa Memória da EN2, às 19:00 horas.
Casa Memória da EN2 inaugurada em São Brás de Alportel.
Obra concretizada no seio da estratégia municipal de valorização do património e de desenvolvimento turístico e económico que contou com financiamento de fundos comunitários e do Plano Regional de Valorização dos Recursos Endógenos – PADRE.”.
Localizada no Largo de São Sebastião, a Casa Memória da EN2 nasceu na antiga 8.ª Secção de Conservação das estradas do distrito de Faro, de onde diariamente saiam os cantoneiros para a missão de manutenção da estrada que liga Faro a Chaves.
«Procurámos de uma forma simples, preservar os elementos mais relevantes e acima de tudo, prestar o justo tributo às vidas de estrada: aos homens que deram a vida a dar vida a esta estrada: desde canteiros... que trouxeram até nós o tesouro da arte da pedra até aos cantoneiros que ao longo de décadas cuidaram desta estrada e lhe deram alma», lembrou a vice-presidente Marlene Guerreiro.Também o Secretário de Estado do Planeamento José gomes Mendes sublinhou que «temos de ser capazes de diversificar», afirmando ainda que um produto turístico como este que é a EN2 potencia a visita a passeios e vilas que não estão no litoral e têm potencial para dinamizar as economias locais e regionais. Potencial que disse reconhecer neste novo projeto do Município de São Brás de Alportel.
Município de Loulé valoriza Antas e a Escrita do Sudoeste do Ameixial.
As antas e os sítios arqueológicos da freguesia do Ameixial, no concelho de Loulé, estão a ser alvo de trabalhos de valorização promovidos pelo Município de Loulé. Este projeto, que já se encontra a decorrer, pretende reforçar a singularidade da Serra e do interior do Algarve, e encontra-se integrado na estratégia da Autarquia para a valorização e divulgação dos recursos culturais deste concelho, através do seu património cultural.
Este projeto abrange a Anta do Beringel e a Anta da Pedra do Alagar, monumentos megalíticos pré-históricos com cerca de 7000 anos, bem como os sítios arqueológicos onde foram encontrados alguns exemplares das estelas com escrita do Sudoeste datadas da Idade do Ferro, com cerca de 2500 anos. Entre outros aspetos, pretende-se investigar os monumentos e as estruturas ali existentes, conhecer a história desses sítios, mas também compreender o modo de vida das populações antigas que aqui viveram e com quem tinham contactos culturais e comerciais.
A Câmara Municipal de Loulé pretende, com este trabalho, promover não só a identidade dos lugares através da valorização destes monumentos do Ameixial, mas também diversificar e potenciar a atratividade do interior do Algarve em termos turísticos, criar condições para a sua visitação, estimular o conhecimento do passado e a visita ao território serrano, e contribuir para a dinamização da economia e atratividade deste território. O projeto de valorização da escrita do Sudoeste e das antas do Ameixial conta com fundos comunitários do Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos (PADRE), integrado no Programa Operacional Regional do Algarve (PO CRESC ALGARVE 2020), cuja entidade promotora é a Associação de Municípios do Algarve (AMAL).
Faro com luz verde para construir Centro Cultural e de Inovação de Bordeira.
O Tribunal de Contas deu luz verde ao contrato para a construção do Centro Cultural e de Inovação de Bordeira, na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, anunciou a Câmara Municipal de Faro.
Estas obras com adjudicação aprovada em setembro do ano passado, conta com um investimento municipal de mais de um milhão de euros e um prazo de execução de 540 dias.
O edifício de âmbito cultural e recreativo inclui ainda um Museu da Pedra e o Museu do Acordeão, para ” promover e divulgar a identidade desta povoação, através de manifestações artísticas no âmbito da música, teatro e trabalhos de cantaria”, segundo o comunicado.
No exterior, o espaço contará com um bar, esplanada e uma área destinada à exposição de peças de cantaria de maior porte.